Reality Check
Não sei se foi da cabeçada que dei no candeeiro do meu quarto ou se foi do estranho pó branco que inalei há coisa de meia horita, mas apetece-me trazer um pouco de dignidade e seriedade a este blog e por isso o texto que se segue é uma espécie de conselho. Se achas que não precisas de conselhos podes avançar este post, mas se por outro lado és uma pessoa inteligente, culta e extremamente atraente continua a leitura.
Um dos maiores elogios que já me fizeram foi: "És uma pessoa diferente". Para mim, isto é um elogio porque se sou diferente, é por ser igual a mim mesmo. Existem pessoas que querem a toda a força ser diferentes para se destacarem e serem vistas, no fundo para causar impacto. Mas essas pessoas forçam tanto a diferença que se transformam no cúmulo desta, ou seja, tornam-se diferentes delas próprias; mostram o que não são. Ao longo do tempo, de tanto forçarem a diferença ficam cansados, esgotados até, e então querem voltar ao seu "eu", mas este já deixou de existir há muito e então, estas pessoas ficam no limbo - entre o que não são e o que não podem ser - ficam ocas e à deriva na sociedade. Acabam por se transformar noutro tipo de diferença, um tipo excruciante de diferença: A inadaptação. Outras, pelo contrário, enchem o vazio nelas com todo o tipo de lixo sentimental e cultural que lhes traz não só laivos de felicidade como também uma inconsciente nostalgia e uma sensação de permanente falta de algo. Pronto eu acredito que sou diferente, mas será que isso faz de mim melhor pessoa? Não. Ser diferente de muita gente não deve ser uma escolha, é apenas o promenor intrínseco do facto de agir como o "eu" próprio. O facto de ser como sou traz-me popularidade das massas? Nenhuma. Mas faz-me sentir bem comigo mesmo e faz também com que, quando o mundo exterior se abate contra os meus princípios eu tenha forças em mim (pensamento próprio, crenças e opiniões) para elevar a auto-estima. As pessoas que buscam o inconformismo através do conformismo ficam, como já referi, ocas e não têm onde se agarrar caso percam a corrida com a essência social que as rodeia. Isto soa mesmo a "cliché" barato mas a frase "Sê tu mesmo" nunca fez tanto sentido como agora, numa época em que a ânsia de diferença leva a uma uniformatização de personalidades. Numa época em que a introspecção foi espancada e deixada a defenhar num beco enquanto se anda de mão dada com as mais passageiras modas. Chega de imitações. Chega de falsos princípios apoiados em personagens de novelas. Chega de esvaziar o espírito para dar espaço a filosofias que não são nossas. Chega de vender a alma para poder comprar uma que esteja na moda. Chegou o momento de mudar não mudando. Chegou o momento de pensar sem recorrer aos outros. Chegou o momento de sentir e perguntar "porquê". Chegou o momento de ser, sem ser mais ninguém que nós próprios. Como escreveu um dia Fernado Pessoa: "É A HORA!"
Um dos maiores elogios que já me fizeram foi: "És uma pessoa diferente". Para mim, isto é um elogio porque se sou diferente, é por ser igual a mim mesmo. Existem pessoas que querem a toda a força ser diferentes para se destacarem e serem vistas, no fundo para causar impacto. Mas essas pessoas forçam tanto a diferença que se transformam no cúmulo desta, ou seja, tornam-se diferentes delas próprias; mostram o que não são. Ao longo do tempo, de tanto forçarem a diferença ficam cansados, esgotados até, e então querem voltar ao seu "eu", mas este já deixou de existir há muito e então, estas pessoas ficam no limbo - entre o que não são e o que não podem ser - ficam ocas e à deriva na sociedade. Acabam por se transformar noutro tipo de diferença, um tipo excruciante de diferença: A inadaptação. Outras, pelo contrário, enchem o vazio nelas com todo o tipo de lixo sentimental e cultural que lhes traz não só laivos de felicidade como também uma inconsciente nostalgia e uma sensação de permanente falta de algo. Pronto eu acredito que sou diferente, mas será que isso faz de mim melhor pessoa? Não. Ser diferente de muita gente não deve ser uma escolha, é apenas o promenor intrínseco do facto de agir como o "eu" próprio. O facto de ser como sou traz-me popularidade das massas? Nenhuma. Mas faz-me sentir bem comigo mesmo e faz também com que, quando o mundo exterior se abate contra os meus princípios eu tenha forças em mim (pensamento próprio, crenças e opiniões) para elevar a auto-estima. As pessoas que buscam o inconformismo através do conformismo ficam, como já referi, ocas e não têm onde se agarrar caso percam a corrida com a essência social que as rodeia. Isto soa mesmo a "cliché" barato mas a frase "Sê tu mesmo" nunca fez tanto sentido como agora, numa época em que a ânsia de diferença leva a uma uniformatização de personalidades. Numa época em que a introspecção foi espancada e deixada a defenhar num beco enquanto se anda de mão dada com as mais passageiras modas. Chega de imitações. Chega de falsos princípios apoiados em personagens de novelas. Chega de esvaziar o espírito para dar espaço a filosofias que não são nossas. Chega de vender a alma para poder comprar uma que esteja na moda. Chegou o momento de mudar não mudando. Chegou o momento de pensar sem recorrer aos outros. Chegou o momento de sentir e perguntar "porquê". Chegou o momento de ser, sem ser mais ninguém que nós próprios. Como escreveu um dia Fernado Pessoa: "É A HORA!"
4 Comments:
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Anónimo, at 1:17 da manhã
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