Tá Frescote...

quarta-feira, outubro 19, 2005

Dura Praxis Sed Praxis

Peço desde já desculpa por já não postar um texto há algum tempo mas a razão é simples: Entrei recentemente na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e o tempo tem escasseado mas regresso para vos falar de algo que estou a passar neste momento: a praxe académica.
A história verídica que escrevo de seguida é para dar a conhecer a verdadeira maldade e crueldade psicológica inerente nas praxes académicas. É uma história, como já referi, real mas com nomes fictícios para que seja preservada a integridade dos seus intervenientes cujo interveniente principal não sou eu... a sério... digo-vos que não sou eu!! E não importa quem disser o contrário!.
É a história de um rapaz, um caloiro de seu nome "Joel" que não gostava de ser praxado mas que não era completamente contra a praxe e por isso aceitou ser praxado. Num desses rituais, foi pedido ao "Joel" que pegasse num ouriço que tinha caído de um castanheiro... um ouriço que já tinha libertado a sua castanha. "Joel" ficou um momento a olhar para o ouriço e depois, a medo, lá pegou nele. Foi-lhe ordenado que andasse com esse ouriço durante toda a tarde e aos poucos, "Joel" afeiçoou-se àquele invólcro espinhoso. A afinidade já era tal que "Joel" já tinha inclusivamente dado um nome ao seu ouriço: Malaquias. Depois de longas conversas com o pequeno Malaquias, "Joel" apercebeu-se que ele pertencia ao Ku Klux Klan (mais precisamente da Secção Dos Ouriços do Norte Português) e apesar do "Joel" desprezar racistas, a amizade era tão forte que mais nada interessava. "Joel" foi chamado por uma Doutora que lhe disse a última coisa que ele quereria ouvir: "Caloiro! Deita o ouriço ao lixo! Já!" "Joel" perguntava-se "porquê!?" mas tinha que obdecer. Ainda perguntou à tirana Doutora se poderia deixar o ouriço no parque à beira dos restantes ouriços seus amigos mas a Doutora mostrou-se irredutível aos pedidos do "Joel" e com dois berros obrigou-o a desfazer-se do seu amigo. Quando chegou a casa, "Joel" chorou como nunca tinha chorado antes.
Este relato é bem conclusivo acerca do trauma da praxe... mas, como é bem claro, não me refiro ao trauma causado por um rapaz ter que deitar ao lixo o seu melhor amigo nem sequer me refiro ao trauma que leva um rapaz a conversar e a ouvir vozes vindas de um objecto acéfalo; refiro-me isso sim ao trauma que leva um rapaz a manter uma relação de amizade com um ouriço pertencente a uma organização tão maquiavélica como o Ku Klux Klan... obviamente.

5 Comments:

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