Tá Frescote...

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Reviver o Passado "Frescote" - Parte 5

Olá minha gente! Mais uma vez vos trago à lembrança (ou não) mais um texto escrito na ainda curta vida deste blog.
A Casa da Música tinha sido inaugurada há pouco tempo e as críticas quanto à lentidão da construção estavam ao rubro... A minha foi acima de tudo uma hipérbole, ou se preferirem, um exagero à crítica da altura. Senão vejamos:

Sexta-feira, Abril 22, 2005


Ufff... Já Tá!

Este post vai tratar da Casa da Música. E perguntam vocês: "Qual o trajecto mais curto que liga Venda das Gaitas a Cabreiras?" e eu respondo: "A pergunta não era essa!" E vocês dizem: "Pois não, o que queriamos perguntar é: Porquê que estás a postar agora um texto sobre a Casa da Música se ela já foi inaugurada à mais de uma semana!?" E aí, eu respondo: "Porque, por solidariedade, decidi demorar a escrever o texto o mesmo tempo (proporcionalmente) que demoraram a construir a dita Casa". Agora que já não há dúvidas, passo a relatar acontecimentos que marcaram profundamente a construção da Casa da Música. Um dos acontecimentos que foi sem dúvida nenhuma, um dos mais marcantes foi o asteróide que extinguiu os dinossauros que começaram a construção e mais tarde a greve dos mamutes durante a era glaciar. Passados estes momentos tumultuosos, e com o crescente domínio dos primatas, a Casa começou a ganhar mais forma. A construção começou a avançar a grande vapor com o facto do Australopithecus evoluir para Homo Habilis, porque um polegar oponível dá um certo jeito para a construção civil. Séculos depois aconteceu um revés incrível no projecto: Uma legião de romanos partiu um vidro da Casa mas felizmente, os Lusitanos conseguiram expulsar várias legiões que acabaram por fazer o trabalho delas sem atacar o "embrião" da Casa da Música. Na época Medieval começaram a levantar-se as primeiras dúvidas sobre se a Casa da Música estaria pronta em 2001 d.c para o grande acontecimento: "Porto 2001 Capital Europeia da Cultura" porque as constantes guerras e invasões atrasavam constantemente as obras mas o nosso Rei D. Dinis fez a escolha certa: mandou fazer o pinhal de Leiria para mais tarde a madeira ser utilizada na construção, e que jeito deu essa madeira na época das duas Grandes Guerras Mundiais. A partir daí foi um instante e apesar da obra não ter sido feita a tempo para o "Porto 2001 Capital Europeia da Cultura" temos de ter todos muito orgulho porque apesar de todos os contratempos, fizemos a obra em tempo record. Queria apenas deixar aqui uma homenagem e uma palavra de apreço a uma certa pessoa de quem ninguém fala mas que dedicou toda a sua vida ao projecto da Casa da Música... estarás para sempre connosco Homo Erectus Cardoso... (em exposição no Museu de História Natural).