Tá Frescote...

sábado, fevereiro 28, 2009

Polémica

Olá! Às vezes sinto uma vontade imparável de causar polémica... Uma pulsão emerge no meu âmago que me incita a causar embaraço! E como não sou de manietar muito os meus desejos, decidi então fazer por escrever um post extremamente polémico.
Fui então pesquisar quais são alguns dos temas mais polémicos e sensíveis da actualidade para criar um texto que levante efectivamente uma onda de devastação sobre o "Tá Frescote...". Eis o resultado.

Eutanásia
Aborto
Homossexualidade
Descriminação preconceituosa
Religião
Pedofilia

O passo seguinte foi tentar amalgamar todos estes temas de forma a realmente arrepiar as pessoas... Vamos ver.

"Era uma vez um Padre Católico chamado Yuri Merkachenko que vivia em Serpa. No seu país natal ele era considerado um santo que melhorava a vida de todos em que tocava, mas assim que pôs os seus malditos pés no nosso país, transformou-se numa bomba relógio que a qualquer momento poderia esfaquear alguém porque no fundo é o que fazem as gentes de Leste.
Yuri tinha vindo para Portugal em busca de uma vida melhor para ele e para a sua namorada de 14 anos chamada Erika. Padre Yuri e Erika conheceram-se quando ha dois anos ele a molestou num confessionário na Bielorrússia... Nove meses depois nasceria Dimitri... Digo nasceria e não nasceu porque aos 3 meses de gravidez, Erika deciciu tirá-lo com uma cruzeta.
Passaram-se quatro anos e como Erika tinha já 18 anos de idade, Padre Yuri perdeu todo o interesse. Foi então que conheceu Gonçalo. Um ginasta olímpico de 25 anos com a flexibilidade de uma criança de 7. Juntos correram praias, desceram rios, sujaram lençois e esgotaram stocks de vaselina...
Até ao fatídico dia que Gonçalo torceu um pé. A dor era imensa, o inchaço assustador...... Padre Yuri fez a única coisa humana a fazer naquela altura... Acabou com a miséria de Gonçalo. Quase nem estrebuchou com a quantidade de arsénico que o pároco lhe misturou nos cereais...
E assim acaba a história deste Ucraniano. Ou Bielorrusso... Sei lá... Para mim são todos iguais."



Tempo agora para uma pequena nota aconselhada pelo meu advogado:

As ideias implícitas neste texto, em nada se reflectem nas minhas opiniões em relação aos assuntos abordados nem se reproduzem nas minhas acções. São apenas para mostrar o poder da palavra escrita e fazer ver como o humor também pode ser utilizado como unhas a raspar num quadro de ardósia para os ouvidos intolerantes daqueles que levam a vida demasiadamente a sério.
Obrigado.

domingo, fevereiro 22, 2009

Frase do Dia

Durão Barroso foi a Bruxelas apelar contra o proteccionismo...
De seguida entrou num autocarro onde apelou contra o proteccionismo e foi ao mini-mercado apelar contra o proteccionismo.
Já cansado foi para casa apelar contra o proteccionismo, sentou-se no sofá onde mais tarde apelou contra o proteccionismo interrompendo este momento apenas para ir à cozinha fazer um cachorro e apelar contra o proteccionismo.
Muito aflito foi à casa de banho a correr porque já tinha passado muito tempo desde a última vez que tinha... apelado contra o proteccionismo.
Novamente na cozinha pegou em costeletas, arroz e batatas para preparar um... apelo contra o proteccionismo.
Passadas duas horas foi para o seu quarto onde... adivinham? .......... Exactamente. Dormiu.

domingo, fevereiro 15, 2009

Carta ao Carnaval

Querido Carnaval,
Mete-me nojo. Está tudo bem consigo? Eu cá vou andando. Dias melhores, dias piores...
Deve-se estar a perguntar porquê que me mete nojo... O porquê de me meter nojo é-me simples, mas parece ser um conceito um pouco difícil para entender à primeira. Por esta razão irei tentar expor a minha repugna da melhor maneira.
A Wikipédia descreve-o como "um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo 'adeus à carne' ou 'carne vale' dando origem ao termo 'Carnaval'. Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes."
A última frase deste excerto refere que "cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes". Senhor Carnaval, não estará o senhor incomodado com o facto de aqui neste, digamos país, tendam a imitar costumes dos outros!? Não fica indignado com o facto das pessoas não saberem que o Brasil é no Hemisfério Sul e como tal lá é Verão mas aqui ainda é Inverno!? Não se revolta quando vê portugueses e portuguesas a "fazerem" o samba!? Não vomita com isto tudo!? Eu sempre me orgulhei de ter um excelente tracto gastrointestinal, mas meu amigo... Vomito sim senhor.
A expressão é "a César o de César"! Não é "a Viriato o de Ipiranga"!
A impressão que me deixa é que efectivamente o senhor não está incomodado com esta parvoíce... A impressão que me deixa é que o senhor é um pervertido.
O senhor nasceu na Idade Média... Dado que a Idade Média está compreendida entre os séculos V e XV, terá no mínimo dos mínimos 600 anos. É um bocado velhote... Não é tão idoso como o senhor Natal mas é sem dúvida muito velho. Isto faz de si um velho nojento.
Para mim, neste momento, o Carnaval é um velhote que se baba e lambe os lábios enquanto observa as coxas de uma miúda de 15 anos. Caros leitores, visualizaram esta imagem? Lembra-se do que sentiram quando a processaram? Multipliquem por 374 e aí está o que eu sinto em relação ao senhor Carnaval.
Sim, senhor Carnaval! Para mim, o senhor é o pedófilo do mundo dos feriados! Se o Natal é o Pai Natal e a Páscoa é um Coelhinho... O Carnaval é um Bibi com 6 séculos de rugas e perversão!
Desculpe lá estar a ser desagradável. Não pense que sou um purista... Não me incomoda ver meninas de bikini... Incomoda-me ver orcas, sexagenárias e orcas sexagenárias com o fio dental ao contrário a desfilar em cima de um carro cheio de flores e à chuva... Mas o que me incomoda mesmo, é a perda de valores. Sejam eles a honestidade da sociedade ou Gigantones Cabeçudos numa parada!!!
E pronto, senhor Carnaval Moderno. De momento não tenho mais nada para lhe dizer.
Desejo-lhe tudo de bom... Até ao dia que faleça.
Faleça!!! Grande abraço.
Nelson Andrade.